4 de julho de 2018

Quem cala é cúmplice | Por Lohan Muller


O silêncio ensurdecedor que ecoa entre os bons é o que mais me preocupa. Sim, enquanto os inebriados beneficiados pela família real maruinense propagam: "Só jogam pedras em árvores que dão frutos", só reforça a minha certeza, que o mal que estamos condicionados é muito maior do que imaginávamos. O preço para manter a monarquia, ultrapassa os valores morais, éticos e da dignidade humana. 

Enquanto isso no Jardim do Éden, onde a árvore frutífera da maldade ganha ramificações e consumidores, o cenário de destruição se instaura na cidade que pelo valor da sua história, deveria ser exemplo para Sergipe. 

As intenções de mudanças podem até ser honestas, mas quem as propõe está longe de ser. E, não ainda dizer aos quatros ventos da cidade: "Eu posso ser tudo, menos ladrão", quem determina isso é Justiça. Ao povo, o chefe de governo, deve apenas o respeito e a transparência com os recursos públicos e com o bem estar do seu povo que continua com básico negado. 

Maruim nunca viveu num tempo, onde seus bens pudessem ser tão usurpados e sua história assassinada escancaradamente, por quem tem o dever de zelar por tudo que foi construído e conquistado com luta, ao logo dos 164 anos. Não é preciso ser partidarista, para saber o quanto um governo vai mal, ou talvez seja o próprio mal de uma cidade. E, este mal ganha força de uma forma, que compromete até os representantes legais do povo. Entre os vereadores a ordem é: "Não podemos inviabilizar os projetos do prefeito", como um poder independente pode ser tão corruptível? 

Não há dúvidas que entre muitos, há regalias dadas pelo monarca e lutas travadas pelos oposicionistas contra esta prática desonesta. Mas, muito mais triste que isso, é saber que a tão sonhada democracia está bem longe de acontecer por lá, assim como a volta da esperança aos lares do nosso povo. 

A nossa força está na certeza que não há nenhum mal que perdure. Nem acima da Lei que nos rege. Mesmo que nossos destinos estejam sendo traçados na Disney, o cumprimento é o mesmo. 

"Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor." (Desmond Tutu). 




| Lohan Muller é Bacharel em Jornalismo - DRT 2391/SE. Repórter, Apresentador, Mestre de Cerimônias, que há 5 anos escreve para o Blog Maruim em Pauta informações do cotidiano, denúncias e curiosidades da cidade que tanto colaborou para o desenvolvimento de Sergipe. |















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