Individualismo - o dicionário Aurélio nos aponta como: sentimento de conduta egocêntrica. Ou em outro conceito é apresentado como forma de ideologia ou visão social que enfatiza o valor moral do indivíduo - conceito político, moral e social que exprime a afirmação de liberdade. Nos encaminha a liberdade de escolhas, associadas a ideologias, visões de mundo e experiências nas quais o indivíduo está inserido.
A frase repetida por alguém em algum lugar diz: “o indivíduo não é um, mas muitos” se faz bastante pertinente para o contexto no qual estamos a viver em nosso país. A partir do momento que o indivíduo reconhece seu poder e sua força, será capaz de transformar o mundo seja ele quem for, desde o simples analfabeto ao mais elevado nível de intelectualidade. O individualismo apresentado por Marx dá ao indivíduo a liberdade de fazer o que lhe aprouver, diferente da sociedade coletiva onde ele deve fazer o que a tribo determinar. Porém esse individualismo não limita o homem a pensar apenas em si, pois esse pensamento resultaria em egoísmo. O individualismo defendido trata-se daquele em que o indivíduo é o ser mais importante para sociedade, onde seus direitos devam ser respeitados, sua dignidade de pessoa humana seja compreendida e o seu lugar na sociedade seja preservado.
A palavra de Deus nos inspira e reforça amá-lo sobre todas e ao próximo como a nós mesmos, quem seria o próximo de nós? É outro que também é imagem e semelhança do Criador, fazendo-nos acreditarmos que se trata também de uma lei individualista, pois seria observado o aspecto de se amar vendo a imagem de um Deus todo poderoso que nos ver como únicos. O indivíduo deve estar acima de tudo. Se, no entanto, enxergamos no outro um indivíduo igual a mim, com os mesmos sonhos, ideais e fraquezas, devemos também compartilhar de sua dor e darmos as mãos quando nossos direitos são roubados.
Essa é a hora, o momento é esse. A escolha que fizermos agora irão fazer um grande diferencial naquilo que queremos para nós, nossos filhos e netos, o individualismo apresentado por Popper nos levar a enxergar no outro, nós mesmos. Se hoje é a casa do vizinho que está sendo invadida e saqueada, amanhã poderá ser a minha.
De acordo com Platão: “somos nós quem devemos decidir o que bom ou ruim para nossa vida”, ele diz que temos o direito de sermos felizes e proporcionar no outro a felicidade respeitando seus direitos e deveres. E acima de tudo lutar para a justiça seja feita e opressão aos mais fracos seja extirpada da terra, pois se somos imagem do Deus da Vida temos a obrigação de fazer a paz acontecer.
Se através de nossas atitudes individuais conseguirmos formar um ato coletivo, estaremos então preparados para as grandes mudanças, mas se pensamos apenas em nossas vontades e desejos e estocando os nossos bens, estamos de certa forma agindo semelhante ao homem que estocou alimento em seu celeiro, quando de repente caiu sobre a si a morte e ele não teve oportunidade de usufruir ou deixar para alguém e tudo que era seu ficou para quem... Talvez alguém que nem ele tenha conhecido.
Se através de nossas atitudes individuais conseguirmos formar um ato coletivo, estaremos então preparados para as grandes mudanças, mas se pensamos apenas em nossas vontades e desejos e estocando os nossos bens, estamos de certa forma agindo semelhante ao homem que estocou alimento em seu celeiro, quando de repente caiu sobre a si a morte e ele não teve oportunidade de usufruir ou deixar para alguém e tudo que era seu ficou para quem... Talvez alguém que nem ele tenha conhecido.
Se somos irmãos e estamos num mesmo rebanho devemos sim nos preocupar uns com os outros, são atitudes fraternas e amor incondicional com as quais o Senhor nos pediu que fizéssemos. Lutarmos como irmãos é o nosso dever cristão e humano, fazer com que a voz do oprimido seja ouvida é responsabilidade minha e sua, desejar um país melhor, afastar políticos corruptos do nosso meio é a nossa meta e acreditar que existam pessoas honestas é o nosso dever de cidadão.
Se o coletivismo traz uma ação benéfica entre as pessoas, a cooperação transforma nossas ações em atos concretos e humanos, nos faz renunciar a um individualismo egoísta e opressor. Muitos gritos ecoam por aí clamando por justiça social, igualdade para todos e uma sociedade que respeite o indivíduo como um ser único e ativo.
Precisamos tomar uma atitude! Não podemos deixar que calem nossa voz ou deixem inertes!
Hoje, todos nós, somos caminhoneiros!
| Joelma Martins é Licenciada em Letras Português (UNIT) e Bacharel em Biblioteconomia e Documentação (UFS). Pós-Graduada em Didática do Ensino Superior e Gestão Educacional. Escritora, Cordelista, Bibliotecária do Gabinete de Leitura de Maruim e imortal na Acadêmica Maruinense de Letras e Artes, ocupa a cadeira Nº 8, cujo a patrona é Josilda de Mello Dantas.
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