No Centro de Maruim, um monumento de 5 de maio de 1954, homenageia João Gomes de Melo, primeiro e único Barão de Maruim. A praça que leva o título do principal protagonista da sua história, destacado na Corte do Império como liderança política em Sergipe — palco de grandes acontecimentos históricos, se distancia cada vez do legado deixado por seu visionário, boa parte do que resta está fadado ao esquecimento.
Há três anos, o contraste das obras intermináveis e o abandono, é o que chama atenção da população.
"Os tijolos estão se desmanchando, os matos crescem nas obras paradas. Não são só tijolos que estão a desmanchar, mas o dinheiro do povo que está à esvair-se. Desrespeito total", lamenta um morador.
Antigo reduto da sociedade maruinense, hoje estábulo para animais. O principal cartão postal da cidade, segue abrigando cavalos. Desde a primeira etapa, a obra da Praça Matriz, manteve os trabalhos sem a instalação de tapumes, o que tem facilitado à invasões e acidentes. Em 2016, uma idosa caiu em meio aos escombros.
A obra nem foi entregue à população, mas os problemas já começaram aparecer: bancos quebrados, calçadas e canteiros danificados, mato crescido, pedras soltas e até restos de entulhos, integram a paisagem do que antes servia como ponto de encontro de diversas famílias, especialmente aos finais de semana.
A reforma da Praça da Matriz faz parte de um convênio firmado entre a Prefeitura de Maruim e o Ministério do Turismo está avaliada em quase meio milhão de reais e, segue na linha tênue entre paralisar e recomeçar.
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*Por Lohan Muller, jornalista DRT 2391/SE
Fotos: 1, (Reprodução internet) 2, 3 e 4 cedidas ao Blog Maruim em Pauta
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