O inverno começa em 21 de junho e o mês deve ser de tempo chuvoso e temperaturas mais amenas em Sergipe, segundo prevê o Centro de Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
Apesar de ser o início do mês, os primeiros dias já começaram com períodos chuvosos na capital sergipana. A noite desta quarta-feira (6), por exemplo, foi de chuva em alguns bairros de Aracaju. Ao contrário da temporada de estiagem e dias de muito calor em maio, causados por anomalias climáticas, o tempo na capital já mostra nebulosidade e temperatura passando de 28°C máxima para 22°C mínima.
Segundo o meteorologista Overland Amaral, as chuvas devem ser dentro da média para o estado, porém, devem se prolongar até setembro, o que é considerado nova tendência no período, tendo em vista que não terá anomalias climáticas para bloquear as nuvens carregadas.
“Deve ter uma maior incursão, fluidez de massas polares que chegam até a região sudeste e ao Sul da Bahia e, portanto, provocando também escoamento de ar mais frio sobre Sergipe e toda a costa leste”, afirmou o especialista ao Jornal da Cidade.
De acordo com a previsão, as temperaturas tendem a ficar mais baixas a partir de agora no estado, chegando aos 21°C, 19°C e 17°C em algumas regiões. Entre julho e agosto, as regiões do agreste e sertão devem ficar mais frias, com temperatura mínima em torno de 14 a 15°C. Já na capital, as mínimas podem oscilar entre 19°C e 20°C, as máximas entre 27 e 28°C e temperatura média de 24 e 25°C.
Anomalia climática
Diferente do que geralmente ocorre em maio, este ano o mês apresentou estiagem e insolação, isto porque, segundo o meteorologista, o norte do Nordeste foi marcado por chuvas acima da média no período de fevereiro a maio, decorrentes dos sistemas de convergência intertropical, deixando Sergipe, Bahia e Alagoas com cargas de ar em alta pressão, bloqueando as chuvas para os estados.
“Mas, como o sistema de chuvas do norte do Nordeste finalizou, consequentemente estaremos agora tendo a maior incidência de chuvas no início de junho, com tendências de escoamentos de frentes e as zonas de convergência do Atlântico Sul”, explica Overland.
*Com informações do Jornal da Cidade
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