População deve ajudar a eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti (Foto: SES/Divulgação)
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) divulgado na última quarta-feira (30) aponta que 24 dos 75 municípios sergipanos têm alto risco de ter uma epidemia de dengue. Desses, o município de Pinhão aparece em primeiro lugar com índice de infestação de 13,5%, seguindo de Simão Dias aponta (8,4%), Itabaianinha (7,6%) e Nossa Senhora da Glória (5,9%).
Em Sergipe são realizados 06 LIRAa anuais. Os municípios de Santo Amaro das Brotas, São Domingos e Nossa Senhora Aparecida, até o momento, não enviaram as informações para a Coordenação Estadual do Programa da Dengue. Todos os municípios devem realizar a investigação compulsória dos casos notificados, confirmados e até os óbitos suspeitos por dengue, através das Vigilâncias Epidemiológicas das Secretarias Municipais de Saúde”, explica Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
De janeiro a abril de deste ano, somente pela Brigada Itinerante, foram encontrados 59 mil criadouros do mosquito, sendo que 10 mil foram tratados e 49 mil eliminados. De janeiro até o dia 28 de março de 2014, foram notificados no estado 660 casos da doença, com 209 confirmações.
Ainda segundo o Núcleo de Endemias da SES, os 10 primeiros municípios sergipanos em ordem de notificação de casos de Dengue são: Aracaju (327 casos), Nossa Senhora do Socorro (62 casos), Itabaianinha (43 casos), Estância (34 casos), São Cristóvão (20 notificações), Lagarto (18 casos), Barra dos Coqueiros (17 casos), Gararu (13 casos), Umbaúba (10 casos) e Malhador (8 casos notificados).
“A população faz a sua parte eliminando os criadouros do mosquito, principalmente nas residências e em terrenos baldios particulares. Já os municípios precisam fazer a busca ativa e ir até o caso suspeito para fazer a investigação completa. A população pode cobrar dos gestores locais a limpeza adequada dos ambientes públicos (ruas, canais, praças, lagos artificiais, cemitérios, borracharias) e fazer o recolhimento correto e regular do lixo. Além disso, o ato de não jogar lixo nas ruas, em terrenos e canais também colabora bastante para que possíveis criadouros não nasçam”, ressalta Sidney.
Nas comunidades, os agentes de endemias reforçam as orientações para as principais medidas de prevenção: organizar os quintais ou pátios; manter de cabeça para baixo os baldes, as garrafas e outros tipos de recipientes. Limpar com frequência as paredes internas de lavanderias e tanques, com buchas ou escovas para evitar que os ovos do mosquito da dengue fiquem colados nas superfícies. Esses locais devem ser cobertos com telas de proteção, assim como ralos de água pluvial. Já os materiais como pneus e lonas devem ser guardados em locais protegidos da chuva.
ALTO risco de epidemia | ALTO risco de epidemia | MÉDIO risco de epidemia | BAIXO risco de epidemia |
---|---|---|---|
Malhador | Capela | Aracaju | Estância |
Areia Branca | Aquidabã | Pedrinhas | Itaporanga D'Ajuda |
Tomar do Geru | Cedro de São João | Tobias Barreto | Campo do Brito |
Cristinápolis | Nossa Senhora das Dores | Poço Verde | Nossa Senhora do Socorro |
Umbaúba | Ribeirópolis | Laranjeiras | Moita Bonita |
Itabaianinha | Pinhão | Itabaiana | Pirambu |
Boquim | Carira | Riachuelo | Poço Redondo |
Salgado | Nossa Senhora da Glória | Rosário do Catete | Canindé do São Francisco |
Lagarto | Monte Alegre de Sergipe | Japaratuba | |
Simão Dias | Frei Paulo | Neópolis | |
Barra dos Coqueiros | Porto da Folha | Propriá | |
Carmópolis | |||
Maruim |
Com informações da SES/SE
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