26 de maio de 2017

Área atingida por óleo em Maruim será recuperada

A área atingida por vazamento de um poço (água e óleo) no município de Maruim, no mês passado, permanecerá  sendo monitorada e receberá ações de recuperação pelos próximos seis meses. A informação da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) é que após a finalização das ações emergenciais foram iniciadas as determinações para restabelecimento do local.



“Apesar de  não registrarmos mortandades de espécies animais, posso afirmar que o impacto ambiental na área foi grande. Foi constatada a poluição do solo, da água e vegetação, que é parte de uma Área de Preservação Permanente (APP)” , explica Benjamin Reis, engenheiro químico da Adema, que não pode afirmar com precisão em quanto tempo a área será recuperada.

Ele conta que os funcionários da Adema continuam a fazer o monitoramento da salinidade  e também de óleo e graxas ao longo do rio (média de 1km da área afetada).  E explica que as chuvas da última semana atrapalharam o trabalho, já que a água encheu o rio e a preocupação agora é com a possibilidade de arraste de óleo. “Com isso solicitamos a Petrobras imagens  aéreas do local e já estamos analisando. E eles estão monitorando  para que esse arraste de óleo não ocorra”, informa.

Para os próximos meses, foram pedidos pela Adema a continuidade de observação  e  recuperação de toda área impactada, abrangendo a vegetação, rio, fauna e flora. Assim como, as áreas de acesso que foram necessárias ‘abrir’ para que os equipamentos e veículos pesados chegassem ao local. “A todo o momento a Adema, através de seus técnicos e diretoria, está em contato com os responsáveis na Petrobras e estamos trabalhando para que toda a área seja reestabelecida”, completa.

Caso

No último dia 26 de abril ocorreu um vazamento de 180 metros cúbicos de água residual de produção e 4,8 metros cúbicos de óleo em uma linha de produção no Campo de Mato Grosso, no município de Maruim. A Petrobras interrompeu produção da linha e desde então a companhia e a Adema trabalham juntas para diminuírem os impactos no local. 

Fonte: Portal Infonet 

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