Pelo menos 23 famílias da Rua Mangue Seco, no bairro São José em Maruim (SE) correm o risco de ficar sem moradia. Há anos elas construíram casas em um terreno invadido, que, segundo elas, acreditavam pertencer à Marinha. Mas, agora, o verdadeiro dono da área apareceu, e conseguiu na Justiça a reintegração de posse.
O proprietário da área que é fazendeiro, afirma que o terreno ocupado pelos invasores pertence ao lote da sua fazenda. Mas, o morador Givaldo contesta o documento que o fazendeiro apresentou. "Ele falou que tinha escritura, mas nunca teve. Eu tenho 40 anos que moro aqui, e aqui tudo era mangue e apicum, e agora ele está alegando que é dele", explica.
Ainda segundo Givaldo, o proprietário da área exigiu à saída das famílias do local por três vezes sob ameaças, que tiveram apoio de policiais militares do município da Barra dos Coqueiros (SE).
A dona de casa, Gisélia Santos, defende a permanência das famílias no local e não reconhece o fazendeiro como dono do terreno. "Queremos continuar, porque somos famílias humildes que precisamos morar. Se ele fosse o dono, na audiência que tivemos, ele apresentava o documento oficial dele, mas não apresentou", afirma.
A moradora, Elisa, que ainda está construindo a casa através de doações, relatou que o fazendeiro disse que, se eles fossem donos do terreno estavam morando de forma regular. "Ganhei as telhas dos vereadores. A gente não tem condições que nem ele, temos as condições da gente, fazemos pouco a pouco, porque se fôssemos que nem ele, não estávamos invadindo não," desabafa.
Segundo os moradores, uma notificação enviada pela Justiça determina que eles devem desocupar o local no próximo sábado, (02), mas ninguém pretende deixar o que construiu para trás.
Ainda segundo Givaldo, o proprietário da área exigiu à saída das famílias do local por três vezes sob ameaças, que tiveram apoio de policiais militares do município da Barra dos Coqueiros (SE).
A dona de casa, Gisélia Santos, defende a permanência das famílias no local e não reconhece o fazendeiro como dono do terreno. "Queremos continuar, porque somos famílias humildes que precisamos morar. Se ele fosse o dono, na audiência que tivemos, ele apresentava o documento oficial dele, mas não apresentou", afirma.
A moradora, Elisa, que ainda está construindo a casa através de doações, relatou que o fazendeiro disse que, se eles fossem donos do terreno estavam morando de forma regular. "Ganhei as telhas dos vereadores. A gente não tem condições que nem ele, temos as condições da gente, fazemos pouco a pouco, porque se fôssemos que nem ele, não estávamos invadindo não," desabafa.
Segundo os moradores, uma notificação enviada pela Justiça determina que eles devem desocupar o local no próximo sábado, (02), mas ninguém pretende deixar o que construiu para trás.
Apesar de existir a ordem de despejo, os moradores já recorreram da decisão judicial na Defensoria Pública de Maruim.
Veja a reportagem completa do Balanço Geral Manhã, da TV Atalaia, afiliada da Record TV:
Apoio
A Prefeitura Municipal de Maruim emitiu nota sobre o possível despejo das famílias do terreno na Rua Mangue Seco, no bairro São José, na periferia da cidade, após o Balanço Geral Manhã cobrar apoio às famílias.
Confira na íntegra
"A prefeitura esclarece que atende a comunidade por meio de diversos projetos sociais, além da intermediação para participação no programa Bolsa Família. Além disso, assistentes sociais visitam à comunidade constantemente. Por fim, mesmo a batalha judicial não envolvendo à Prefeitura de Maruim, o corpo jurídico da Prefeitura se coloca à disposição das famílias".
*Da Redação, Blog Maruim em Pauta
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