De uma coisa é certo, a queima elimina as folhas de cana facilitando assim o corte para o trabalhador, reduzindo também a força de trabalho a preço inferior. Conscientemente sabemos que uma das riquezas dos maruinenses foi à cana-de - açúcar, trabalho que dignificou o nosso povo tão sofrido tornando assim nosso município berço do comércio de Sergipe. Mas, a destruição do meio ambiente em especial a poluição atmosférica torna-se um problema sério, porque coloca em risco a nossa saúde. Durante o tempo que ocorre as queimas dos canaviais, as nossas casas são invadidas por "restos das canas queimadas" trazidas pelos ventos, um dos grandes vilões que impede a higienização da mesma, consequência de morarmos tão próximos às lavouras.
Em sessão na câmara de Rosário do Catete em março deste ano, o vereador João Fontes - PV, contou o que ocorreu em Jaú, cidade Paulista, que obteve êxito na proibição das queimadas através do MP, visando o bem comum da sociedade em tópico essencial. Ele relembrou que em 2010, o Ministério Público de Maruim, entrou com uma ação pedindo uma liminar para proibir o ato no município, mas as partes recorreram e conseguiram.
E agora? Como ficamos?
Para muitos não há provas suficientes de que a queima de canaviais causa doenças às pessoas, mas efetivamente gera problemas para o meio ambiente. Em tempos que a sociedade se modifica e como ela, os grandes avanços tecnológicos deveriam existir alguma forma de acabar com esse tipo de prática, porque não só a sociedade sofre com a baixa imunidade, mas o nosso meio ambiente que é de onde tiramos nossa subsistência.
Por: Lohan Müller
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